domingo, 5 de setembro de 2010

A ORLA NA MÍDIA

Caros leitores,

gostaria de colocar o meu ponto de vista em relação a derrubada das barracas de praia em Salvador,  e os protestos que estão sendo feitos pelos proprietários das mesmas, uma vez que usam os meios de comunicação para expandir esse movimento.
A determinação de demolição das barracas foi dada pelo juiz Carlos D’Ávila, da 13ª Vara da Justiça Federal. De acordo com ele, as barracas foram construídas ilegalmente porque ocupam uma faixa (areia) que pertence à União. Em sua sentença, o juiz escreveu que a orla de Salvador está “favelizada, imunda, entupida de armações em alvenaria”, e a construção das barracas “reduziu as praias da cidade, outrora belas, no mais horrendo e bizarro trecho do litoral das capitais brasileiras”, tudo isso, “sob o beneplácito de desastrosas permissões de uso, outorgadas pelo Executivo local”. Essa construção ilegal acaba poluindo, de várias maneiras, as praias, além de muitas não terem o saneamento básico adequado, considerando um crime ambiental.




Após dado início ao processo de demolição, os barraqueiros, as causas e as consequencias disso foram alvo de noticiários dos mais diversos tipos: internet, televisão, jornais, rádios etc. Sabendo-se da dimensão que essas mídias alcançam, os intitulados "vítimas" desse caos fazem diversos tipos de ameaças a si mesmos como tocar fogo ao corpo, o que acaba repercutindo em rede nacional e até internacional. Com toda essa dimensão e proliferação do movimento dos barraqueiros, até mesmo uma ordem da Justiça Federal é de certa forma titubiada, mostrando assim a importância e eficácia dos meios de comunicação de massa, uma vez que, a evidência da situação acabe por amenizar os seus efeitos.








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