segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O ambiente na propaganda

O ambiente tem importância fundamental na vida do ser humano. O ser humano pode modificar o ambiente em que ele vive e utilizá-lo como recurso, uma vez que o ser humano responde ao ambiente.

A propaganda vem utilizando muito bem o ambiente com a intenção de causar determinadas impressões nos seres humanos.

As propagandas de bebidas luxuosas, por exemplo, utilizam imaginário, surreal, para que seus produtos criem uma reflexão.

Um exemplo é a propaganda da Johnnie Walker:

http://www.youtube.com/watch?v=rx684dTvqFI



As propagandas de efeito social, são mais objetivas e radicais. Geralmente demonstram um exemplo extremo de algo, com a intenção de causar reação imediata. Um exemplo é a propaganda Contra o Crack do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, passada em 2009, usando prisões, locais imundos e escuros para causar má impressão sobre o uso da droga:

http://www.youtube.com/watch?v=2x1RX-rejdQ



Outro exemplo de ambiente extremo, é passado na propaganda do Desafio SEBRAE, onde existe uma situação completamente adversa e um ambiente de difícil acesso, onde o individuo precisa dar o máximo de si para conseguir alcançar seu objetivo:

http://www.youtube.com/watch?v=Hgm0ZL-FMOw



Em todas essas propagandas, embora tenham intenções diferentes, o ambiente foi usado com sabedoria, causando a intenção desejada. Quando isso não ocorre, a impressão que o produto deveria passar não é obtida pelos receptores das mensagens.Isto, certamente, não é bom.

O ambiente tem alta importância na comunicação, por isso, é importante analisar bem o ambiente em que se deseja causar uma impressão para alguém, convencer, ou criar uma determinada situação.

Bom dia,

pessoas com um pouco de cultura e interesse pela situação do país deve estar, no mínimo, sabendo do acontecimento no Rio de Janeiro.

Acabo de assistir o jornal da manhã, na globo e algo me chamou muita atenção durante toda a resportagem sobre o tema e pricipalmente com a transmissão de matérias como: 'invasão do complexo do Alemão', 'preso o traficante que matou o jornalisa Tim Lopes' (estas foram as que mais me chamaram atenção), no sorriso no rosto dos jornalistas que estavam aprensentando a matéria. Um sorriso é um meio universal de se comunicar. Diante dessa situação, o que eles passam para nós é um ar de satisfação com as medidas adotadas no Rio de Janeiro, para combater a violência, medida esta que acarreta opiniões divergentes, mas em particular, acho bem correta. Finalmente alguem tomou alguma iniciativa para combater o tráfico, e com isso a violência.

Além do ar de satisfação dos jornalistas, percebemos também o protesto de paz, ao escrever na barriga de uma criança a palavra 'PAZ' em tinta branca. Através de várias atitutes e ações as pessoas podem mostrar a sua satisfação e a sua indignação diante da situação e assim comunicar-se sem usar diretamente a fala. Se prestarmos mais atenção as pessoas, vamos entender mais o que elas transmitem, sem necessariamente ouvir verbalmente algo sobre o seu "estado de espírito".

domingo, 28 de novembro de 2010


"Estudo Afirma que Wi-Fi Deixa Árvores Doentes"



Por mais estranho que possa parecer essa notícia, foi isso que um pesquisador da Universidade de Wageningen alegou ter descoberto recentemente.
Financiado há 5 anos atrás pela cidade holandesa de Alphen aan den Rijin, que tinha como propósito tentar descobrir o motivo das árvores da cidade apresentarem um "crescimento estranho" (de acordo com a PC World), o estudo conduzido por esse pesquisador acabou revelando que 70% das árvores em áreas urbanas têm o mesmo sintoma hoje, contra apenas 10% a 5 anos atrás. Ou seja, algo mudou.
O estudo expôs então 20 árvores à várias fontes de radiação por um período de 3 meses. As árvores posicionadas mais próximas das ondas Wi-Fi apresentaram um brilho diferente em suas folhas, causados pela morte de duas camadas de tecido. "Isso pode, em algum momento, levar à morte de parte das folhas", concluiu o pesquisador. O estudo descobriu também que a radiação Wi-Fi pode inibir o aparecimento das espigas de milho em milharais.
Assim que a mídia tomou conhecimento dos resultados dessa pesquisa, o típico sensacionalismo veio a tona com reportagens do tipo, "Morte chega por vias aéreas, invísivel". Por esse motivo, o Bureau de Antenas da Holanda pediu cautela, alertando que outros estudos mostraram que o Wi-Fi não causa problemas, e que portanto não é possível cravar grandes conclusões a respeito.

Como já dito acima, seria um pouco precipitado adotar essa pesquisa como verdade absoluta, entretanto, apesar de ser em proporções menores, é possível notar que esse fato é apenas mais uma das provas do paradoxo que a própria humanidade criou com mais intensidade principalmente a partir da Revolução Industrial, o desenvolvimento X destruição da natureza. Uma das grandes questões que já são e devem continuar sendo discutidas é como conciliar o crescimento e o desenvolvimento com a preservação do meio ambiente, que é a própria fonte de matéria-prima de tudo o que existe, e é produzido. E é o que chamamos de Desenvolvimento Sustentável, um conceito que precisa ser posto em prática em todos os tipos de organização existente.


Confesso que a minha intenção não era direcionar o tema da reportagem para este assunto de Desenvolvimento Sustentável, mas de qualquer forma fica ai então postada essa relação que eu fiz, e vamos esperar para ver como essas pesquisas do efeito do Wi-Fi sobre as árvores vão se encaminhar!

Fonte: http://gizmodo.com.br/conteudo/estudo-afirma-que-wi-fi-deixa-arvores-doentes


quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Os discursos e suas intenções ao abordar o tema MEIO AMBIENTE

Todos nós estamos cansados de ouvir falar no aquecimento global, na preservação do meio ambiente, no desmatamento, entre outre outros problemas. Mas, ainda assim as pessoas parecem não se conscientizar do problema que poderá trazer muitas tragédias às gerações futuras.

Diante de todo esse caos, temos uma mídia muito fervorosa para com campanhas de conscientização, seja ela via propagandas televisivas, outdoor, banners e com isso vai divulgando e espalhando a idéia de que se precisa "SALVAR O PLANETA". Associando essa ideia aos tipos de discursos utilizados nessas campanhas, percebemos o uso de discursos diretos, informativos. Neste o principal objetivo é deixar claro o que quer ser passado para o público alvo, se for através de propagandas televisivas a fala tem que ser de forma clara e com as idéias organizadas para que o ouvinte entenda a mensagem e possa se envolver com aquilo que está sendo passado, selecionar um número de informações sobre a questão abordada, destacando-se os pontos importantes. Quando utilizam-se de outdoors, banners, também é importante a clareza e recursos visuais (como a imagem abaixo), que torma a mensagem mais memorável, uma vez que o público alvo possa olhar e já conseguir enteder o objetivo da propaganda.

 

Um outro discurso utilizado é o persuasivo, este tem o objetivo de motivar alguém, através da comunicação. Quando tratamos do tema Meio Ambiente, é válido colocar-se certos índices como por exemplo, quanto nos resta da Mata Atlântica, índice de queimadas e desmatamentos, o quanto nossas atitudes reflete no planeta como um todo, o que podemos fazer para ajudar e assim por diante, pois o discurso persuasivo procura convencer aos poucos a pessoa que está recebendo a mensagem, uma vez que este processo é longo e gradual sem ser algo coercitivo.

Abaixo está um banner com o uso do discurso persuavivo. Nele encontramos ítens de como evitar e as consequências das queimadas, mostrando ao leitor uma maneira de ajudar o Meio Ambiente através de fatos que ao ler nos causa algum efeito positivo para o que está sendo chamado a atenção.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Meio ambiente como modelo de comunicação

O processo de comunicação pode ser definido (e foi) de varias maneiras, não existe um modelo perfeito, todos possuem virtudes e defeitos. Tal processo é algo muito complexo e que, por ser algo natural do homem, evolui como tal. A comunicação exercida hoje em dia, difere fortemente da comunicação praticada há 50, 20, 5 anos atrás. É possível identificar mudanças na comunicação exercida no ano passado com a de hoje! A evolução das redes sociais (explosão do twitter, facebook e outras do gênero), da tecnologia (popularização dos smartphones, integração destes com as supracitadas redes sociais, popularização da banda larga de altíssima velocidade, criação de tablets, etc.), além das mudanças de costumes da população em geral.

Esses fatores (que não são os únicos) são influenciados uns pelos outros, sendo cada um causa e efeito do outro. Juntos, modificam toda a estrutura de como nos comunicamos.

Se antes o modelo linear era suficiente para entender o processo de comunicação, lacunas surgiram e precisaram ser preenchidas. Assim surgiu o modelo transacional, mais complexo e abrangente que o linear, explica como a comunicação é uma mão de duas vias, transmissor e receptor.

Logicamente, por mais que modelos evoluam e se desenvolvam, são eles apenas “representações simplificadas da realidade” (Coelho, Ernani. Sala de Aula, EADUFBA), por isso, não podemos adota-los como absolutos, uma vez que, dificilmente acompanharão o progresso humano e da comunicação.

Até o momento, tratamos da comunicação humana e de sua evolução. É fácil ver como mudamos o modo de se comunicar com o tempo. Mas trataremos agora não da evolução da comunicação e sim, do surgimento desta. Perceber como surge a comunicação é perceber o quão natural e inerente ela é, assim como o quão fantástica é a mente humana.

Teria o meio ambiente influencia na comunicação? A resposta é sim. E muito. O meio ambiente tem influencia na cultura do povo e, com isso, na sua comunicação da mesma maneira. As relações, valores, costumes, variam em todo o planeta. Um exemplo simples disso esta na fala, pois, pessoas de países nórdicos se comunicam com sons mais fechados por possuírem cordas vocais diferentes daquelas pessoas que moram em ambientes tropicais, onde se fala de forma mais aberta. Sendo praticamente impossível um habitante daquela região emitir o som dos habitantes desta. E vice-versa.

Agora, olhando uma situação mais radical, onde o meio ambiente seja o responsável único pela origem de uma comunicação (excluindo cultura, costumes, afinidades, etc.) podemos ver como o processo comunicativo é inerente do ser humano: a fabula de Mogli, o menino lobo, retrata a historia de um garoto criado na selva por um bando de lobos, passando assim a se comunicar com eles. Existem na historia da humanidade, diversos casos semelhantes ao de Mogli, onde com influencia do meio no qual vive a criança passa a se comunicar de maneira especial, fora de qualquer padrão.

O caso recente mais famoso e incrível, aconteceu na Ucrânia. Oxana Malaya, não foi abandonada como Mogli, na verdade é um caso de negligencia. Filha de pais alcoólatras, Oxana passou parte da sua infância vivendo em um canil anexo a sua casa, ao ser expulsa de casa pelos próprios pais, aos 3 anos de idade. Oxana se refugiou em um barracão onde residiam vários cães, estes adotaram a criança, criando-a. Oxana aprendeu com os cães os seus costumes, comportamentos e o mais incrível: aprendeu a se comunicar.

Quando Oxana foi descoberta em 1991, tinha 8 anos de idade e somente sabia dizer sim e não. Seu comportamento era exatamente igual ao dos cães, sendo agressiva no momento do resgate (ou captura), rosnando, latindo, mostrando os dentes, inclusive, foram percebidos desenvolvimentos extremos na audição, olfato e visão. Ela recebeu assistência medica e psicológica e hoje, com 26 anos, tem uma idade mental equivalente a uma criança, ela ainda tem dificuldade para se relacionar com as pessoas, revelando que, ainda hoje, se sente mais feliz ao estar com os cães, isso se deve ao fato dela ter sido privada do desenvolvimento intelectual, social e cultural, obtendo apoio emocional, incluindo a moral, a noção de certo ou errado, apenas dos cães que a criaram.

Não podemos encarar a comunicação como algo exclusivamente humano. A mesma dificuldade que pessoas de um local tem para produzir sons de diferentes regiões, a Oxana, por viver em outro ambiente, teve ao tentar se readaptar à sociedade. Assim como uma criança em condições normais aprende, Oxana aprendeu com os cães. Se o modelo transacional explica como nos comunicamos, também é possível através dele, entender como o caso da ucraniana ocorreu. Existe sim, comunicação entre animais, estes constroem a sua comunicação através de gestos, sons e comportamentos diversos e Oxana conseguiu aprender, tornando-se uma transmissora e receptora desses sinais, mudando inclusive o seu modo de andar, pensar e ser.

O meio ambiente não pode ser encarado apenas como fonte de “ruído”, vai muito mais além disso. Ele é responsável pela definição da comunicação, influenciando quem transmite, como transmite, assim como a interpretação de quem recebe tais informações e como as recebe, independentemente de sexo, raça, etnia, nacionalidade ou espécie.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sustentabilidade Ambiental

O ser humando, sempre viu na natureza a provedora infinita de recursos para atender as suas necessidades e a receptora de todos os seus dejetos. Hoje,obeserva-se que recursos naturais estão ficando cada vez mais escassos, diante de uma sociedade que cresce baseada no consumismo.

Indiscutivelmente, as preocupações ambientais sobre nosso planeta aumentaram de modo intensivo nas últimas décadas e estão agora entre os mais sérios desafios que afetam o bem-estar das pessoas em todo o mundo. Todas as nações são afetadas, mas geralmente os países mais pobres e as populações menos privilegiadas sofrem o maiores consequências. Elas são as mais atingidas pela destruição ambiental e a mudança climática e são as que têm o menos recursos disponíveis para adaptar-se às situações de mudança. Nesse contexto, a sustentabilidade ambiental surge um ideal sistemático que se perfaz principalmente pela ação e pela constante busca entre o desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo a preservação do ecossistema. 

A principal medida que esta no centro da questão da sustentabilidade ambiental é a aquisição de medidas que sejam realistas para os setores das atividades humanas. Os pontos elementares da sustentabilidade visam à própria sobrevivência no planeta tanto no presente quanto no futuro, através da adoção de medidas e atitudes que viabilizem a aplicação de novas tecnologias tais como a adotada no Brasil com relação do biocombústivel, que por mais que não tenha a mínima autonomia para substituir o petróleo, ao menos visa a redução dos seus impactos. Deve-se salientar que a sustentabilidade ambiental também se correlaciona com outros diveros setores da atividade humana, como por exemplo a industrial. Diante dessa atividade o princípio da sustentabilidade poderia ser usado com a utilização de fontes de energias limpas, voltando-se assim um pouco mais para preucupação dos gases que são lançados diretamente na atmosfera e agravam o efeito estufa. 

Ainda que não seja uma realidade concreta, a sustentabilidade pouco a pouco está sendo posta em prática, e apesar dos grandes desafios que ainda vai enfrentar, já é umas das medidas mais aceitas para atenuação das atividades humanas que alteram e prejudicam o meio ambiente .

domingo, 3 de outubro de 2010

JORNALISMO AMBIENTAL

A sociedade está passando por constantes mudanças e precisamos estar cientes delas e conectados com o futuro. Sua ânsia pelo progresso tem resultado na degradação dramática e irresponsável dos nossos recursos naturais.

A comunicação e o jornalismo ambiental têm contribuído para aumentar a circulação de informações nessa área e, consequentemente, estimulado a realização de estudos, pesquisas , a reflexão e inclusive a mobilização da sociedade em defesa do meio ambiente. É preciso conscientizar e educar a sociedade, os governos, as empresas, através de programas de educação ecológica , veiculados através dos meios de comunicação, nos quais se aprenda o valor de como tratar e preservar o meio ambiente, e como valorizar a natureza e o planeta todo como um lar.

Através de jornais como a Folha do Meio Ambiente, que aborda questões ambientais e discute alternativas viáveis para promover o bem estar das pessoas e do planeta, levando sempre em conta o crescimento econômico aliado a proteção do meio ambiente, garantindo a sustentabilidade, através de tecnologias e materiais sustentáveis, portanto, interferindo o mínimo possível no ecossistema e gerenciando as fontes naturais para gerações futuras.

Lendo a Folha do Meio Ambiente aprendemos a importância da responsabilidade ambiental, que atitudes individuais ou empresariais, podem evitar o desmatamento, o desperdício de água, a poluição e a produção excessiva de lixo, pois são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade, tendo como foco levar os leitores, a entender que cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia.

Para quem tiver interesse e quiser saber mais sobre o site, basta clicar no link do FOLHA DO MEIO AMBIENTE :  

sábado, 25 de setembro de 2010

MEIO AMBIENTE COMO COMUNICAÇÃO

O título do blog traz duas expressões que possuem conceitos diversos; porém, há relação entre elas? Melhor dizendo, seria o meio ambiente uma forma de comunicação? Ou não?
Ao ser feita essa pergunta, a resposta imediata e, a princípio, óbvia, é não! Até porque, ao analisarmos os conceitos de comunicação e de meio ambiente, chegaremos facilmente a esta conclusão.
Segundo nossa amiga, a Wikipedia, “comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e efetuar algum tipo de troca informacional.”
Já meio ambiente “é o conjunto de condições, leis, influências, alterações e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (definição dada pelo art. 3º, I, da Lei 6.938, de 31.8.81).
Através da análise dos conceitos dados, não poderíamos enxergar o meio ambiente como meio de comunicação; para isso, precisamos ir além de conceitos.
Ao olharmos para nossa volta, o que vemos? Construções, carros, propagandas, muros, multidões... Se esta for a resposta, podemos concluir que estamos em um típico ambiente de cidade grande. Por outro lado, se percebemos plantações, casas rústicas, máquinas e instrumentos agrícolas em nossa volta, podemos concluir que estamos em uma fazenda. Da mesma forma que ao se constatar a presença de água, areia e coqueiros, a primeira coisa que podemos pensar é que estamos em uma praia. A composição do ambiente nos informa sobre onde estamos e ocorrem mudanças em nosso comportamento a partir do momento em que percebemos essas informações.
Exemplo disto pode ser visto em filmes que retratam embarcações, as quais seus tripulantes, em busca de terra firme, se alegram ao encontrar gaivotas voando perto do barco, pois sabem que se há pássaros, há terra. É o meio ambiente se comunicando. A simples observação do ambiente onde estamos pode nos revelar suas características, suas mudanças, suas histórias.
O conhecimento humano, em toda sua evolução, foi construído em grande parte com base na observação de informações obtidas do meio ambiente, o que pode se exemplificado pela disposição das estrelas; ou então pela quantidade de chuva em determinado mês, que muda o comportamento do agricultor sobre o quê e quando plantar. Exemplos deste conhecimento adquirido são vários.
Esta troca de informação feita pelo meio ambiente é de tamanha importância e intensidade que pode mudar completamente a vida dos seres. Como não falar da seleção natural e sua mais célebre explanação, a teoria da evolução das espécies de Charles Darwin?
O meio ambiente é influenciado por aqueles que o compõe e influencia estes do mesmo modo. Espécies sofrem alterações de acordo com as mudanças do ambiente, evoluem, desaparecem, crescem, diminuem, etc. Alterações no clima, na umidade, na vegetação, tudo isso acarreta em mudanças drásticas nos seres locais com o decorrer do tempo. Por outro lado, este mesmo ambiente sofre mudanças de acordo com aqueles que o habita. A atividade humana é responsável pela mais drástica e rápida modificação ambiental que se tem notícia. A sede humana pelo consumo acarreta em danos irreparáveis ao planeta, modificando-o de forma irreparável. Este, em contrapartida, exibe de forma muitas vezes cruel a resposta a esses danos, como enchentes, maremotos, furacões, etc.
Devido a essas trocas de informações, símbolos e influência que o ambiente produz, podemos então dizer que sim, o meio ambiente é uma forma de comunicação.

domingo, 12 de setembro de 2010

CAMPANHA PRAIA LIMPA!






Bom Dia a todos!

Hoje eu gostaria de aproveitar um pouco do tema do post anterior e falar sobre uma campanha bem interessante chamada Praia Limpa.
Como todos sabem, com a proximidade das férias e do verão, devido à esta estação, muitas cidades atraem milhares de turistas para as praias. Com isso, também aumenta a produção de lixos
domésticos e, muitas vezes, as areias viram verdadeiras latas de lixo. Tendo em vista essa preocupação , a SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente, órgão ambiental do Estado da Paraíba) criou o Programa Praia Limpa, que é uma iniciativa com a função de conscientizar as pessoas sobre a importância de preservar o litoral, não sujando as praias e colocando o lixo em seu devido lugar.

Esta Campanha vem sendo realizada há 16 anos e possui como principal objetivo o de promover ações educativas e informativas aos usuários da praia, enfatizando a problemática do lixo, bem como a situação da balnealidade das praias, e internalizando a relação harmônica e solidária do indivíduo com o seu meio.


"Natureza da Campanha: A Campanha será realizada como uma Operação de Impacto que marque a população, e que seja eficiente para que ocorra a mudança nos hábitos e costumes na utilização das áreas de lazer naturais. Para caracterizar bem, a necessidade de impacto, será elaborado um Plano de Mídia.
O Plano de Mídia tem como função atingir um público maior possível, incluindo a produção de um clip para Campanha Emergencial. Vinhetas serão veiculadas nas Tvs, rádios, jornais. O Plano de Mídia será elaborado pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado da Paraíba e participa também da Campanha a Assessoria de Imprensa da SUDEMA."

Como descrito acima, o Plano de Mídia é fundamental e pode ser caracterizado como uma das principais ferramentas da comunicação de massa utilizadas para o sucesso do Progama. Abaixo estão duas das vinhetas veiculadas na TV:




Além dessas vinhetas há outras ações estratégicas específicas como palestras, mobilização através do carro de som, faixas e campanhas porta-a-porta, oficinas, concursos, entre outras mais.
É importante comentar também que essa Campanha não se restringe ao Estado da Paraíba, outros estados como Pernambuco, Minas Gerais, Santa Catarina e a Bahia aderiram, se não do mesmo, de projetos semelhantes como a Campanha Praia Limpa Todo Dia, lançado pelo CRA em 2006 na cidade de Salvador.
Com tudo isso, convido vocês a refletirem um pouco sobre essa questão e se conscientizarem de que manter a praia limpa é muito importante, visto que a destinação errônea do lixo, esgoto e até mesmo a pesca em épocas impróprias ou por meios predatórios, resulta na diminuição da quantidade de peixes, o aumento de doenças e dificuldade financeira pra todos, sem contar com a questão estética também. Sendo assim o recolhimento do lixo, tanto orgânico quanto reciclável, é o principal passo do projeto, portanto não se esqueçam de sempre que forem à praia, levarem sacolas e jogar fora o lixo produzido no lugar devido!

Para maiores informações detalhadas desta Campanha, acessem: http://www.espacoecologiconoar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=4490&Itemid=74



domingo, 5 de setembro de 2010

A ORLA NA MÍDIA

Caros leitores,

gostaria de colocar o meu ponto de vista em relação a derrubada das barracas de praia em Salvador,  e os protestos que estão sendo feitos pelos proprietários das mesmas, uma vez que usam os meios de comunicação para expandir esse movimento.
A determinação de demolição das barracas foi dada pelo juiz Carlos D’Ávila, da 13ª Vara da Justiça Federal. De acordo com ele, as barracas foram construídas ilegalmente porque ocupam uma faixa (areia) que pertence à União. Em sua sentença, o juiz escreveu que a orla de Salvador está “favelizada, imunda, entupida de armações em alvenaria”, e a construção das barracas “reduziu as praias da cidade, outrora belas, no mais horrendo e bizarro trecho do litoral das capitais brasileiras”, tudo isso, “sob o beneplácito de desastrosas permissões de uso, outorgadas pelo Executivo local”. Essa construção ilegal acaba poluindo, de várias maneiras, as praias, além de muitas não terem o saneamento básico adequado, considerando um crime ambiental.




Após dado início ao processo de demolição, os barraqueiros, as causas e as consequencias disso foram alvo de noticiários dos mais diversos tipos: internet, televisão, jornais, rádios etc. Sabendo-se da dimensão que essas mídias alcançam, os intitulados "vítimas" desse caos fazem diversos tipos de ameaças a si mesmos como tocar fogo ao corpo, o que acaba repercutindo em rede nacional e até internacional. Com toda essa dimensão e proliferação do movimento dos barraqueiros, até mesmo uma ordem da Justiça Federal é de certa forma titubiada, mostrando assim a importância e eficácia dos meios de comunicação de massa, uma vez que, a evidência da situação acabe por amenizar os seus efeitos.








domingo, 29 de agosto de 2010

MANUAL DE COMUNICAÇÃO E MEIO AMBIENTE

Estive lendo matérias sobre meio ambiente relacionado a comunicação e encontrei uma matéria bem legal, que fala sobre a criação de um "Manual de comunicação e Meio Ambiente", no intuito de ajudar as pessoas que trabalham em meios de comunicação em massa, a noticiar informações sobre o Meio Ambiente de modo que haja absorção e reflexão do tema pelos telespectadores.


O mundo inteiro se volta para o Brasil quando se trata de discutir a preservação ambiental.
Como apoiar os ambientalistas brasileiros para que, além de se aprimorarem como fonte de informações para a mídia nacional e estrangeira, contribuam com o crescimento de uma sociedade consciente e preparada para enfrentar os desafios do desenvolvimento harmônico e sustentável do planeta?
Este livro reúne ferramentas fundamentais para os atores ambientais que se propõem a dinamizar a relação com a mídia a fim de formar uma consciência ecológica em todos os segmentos da sociedade e um posicionamento adequado do Brasil no cenário internacional. 

Fluxograma da notícia: 




WWF-Brasil, Instituto Internacional de Educação do Brasil - IEB e Editora Peirópolis lançarem o Manual de Comunicação e Meio Ambiente. O livro procura desvendar o universo da mídia jornalística e oferece ferramentas para uma estratégia de comunicação com foco na grande imprensa. Dirigido a gestores e técnicos de projetos de meio ambiente em organizações não-governamentais, governamentais ou privadas (portanto a pessoas sem formação na área de Comunicação), o manual é resultado de sete cursos de comunicação para ambientalistas promovidos desde o ano de 1999 pelo IEB e o WWF-Brasil, duas ONGs de abrangência nacional sediadas em Brasília. Desenvolvido em 14 capítulos e 174 páginas com diversos gráficos e ilustrações, o manual aborda o funcionamento de cada uma das mídias de massa (jornal, rádio, televisão e internet), oferecendo exemplos e dicas de como se relacionar com os jornalistas e pautar a imprensa nacional e estrangeira. Aborda também a comunicação na crise, campanhas de mobilização e a comunicação institucional, além de oferecer depoimentos de expoentes do jornalismo diário sobre o ambientalismo, um glossário de mídia e um glossário ambiental.
Os autores, todos jornalistas, são André Trigueiro, Bill Hinchberger (editor do BrazilMax), Carlos Wilson de Andrade Filho, Liana John, Marcello Beltrand, Marcelo Canellas, Marcelo Leite, Nelson Blecher, Patrícia Palumbo, Regina Scharf, Regina Vasquez, Roberto Duailibi, Roberto Villar Belmonte, Ulisses Lacava e William Bonner. As ilustrações são de Mauricio Negro.
"O livro, assim como os cursos que lhe deram origem, constituem um exemplo da parceria entre o WWF-Brasil e o IEB em prol do fortalecimento institucional da sociedade civil e revela o compromisso do WWF-Brasil com a formação social para um desenvolvimento ambientalmente adequado, socialmente justo e economicamente viável", diz Denise Hamú, secretária geral do WWF-Brasil.

Fonte: http://www.brazilmax.com/com_channel.cfm/tborigem/cc_brstuff/id/13